sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Como posso amar o meu inimigo?

Amar a quem nos ama é fácil demais. Cumprimentar a quem nos cumprimenta também é fácil demais. Mas será que conseguiríamos fazer o mesmo a quem nos odeia e a quem sempre deseja ver o nosso mal? Não digo que é tarefa fácil amar a quem nos odeia; mas é o que temos de fazer, pois foi exatamente isso que o nosso Senhor nos ordenou, para o nosso próprio bem.

 

 

Vocês ouviram o que foi dito: “Ame os seus amigos e odeie os seus inimigos.”  Mas eu lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal. Se vocês amam somente aqueles que os amam, por que esperam que Deus lhes dê alguma recompensa? Até os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam!  Se vocês falam somente com os seus amigos, o que é que estão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu. (Mateus 5. 43-48)

 

Como é que eu posso amar aquela pessoa que só deseja a minha ruína e que sempre se alegra quando me dou mal? Como eu posso amar a minha vizinha que é uma fofoqueira e vive me difamando e falando mal de mim?  

 

Amar o inimigo é simplesmente fazer o bem a ele. É tratá-lo com bondade, não retribuindo o mal com mal. É tratá-lo com simpatia, respeito e paciência, e principalmente, é orar por ele. Quando você faz isso está amando o seu inimigo. Esse amor não se trata de um sentimento, mas sim de uma atitude de fazer sempre o bem a essas pessoas sem esperar retribuição por parte delas. 

 

Todos nós temos a tendência de retribuir o mal com o mal, devido a nossa natureza pecaminosa, mas o Espírito Santo que mora em nós, nos ajuda nessas horas e nos dá força para matarmos diariamente nossa carne, que insiste em se inclinar para o pecado. Quem não tem o Espírito Santo certamente retribui o mal com o mal, mas quem tem o Espírito Santo faz totalmente diferente. Quem é controlado pelo Espírito tem o amor, o domínio próprio, a paciência, etc., e sabe tratar as outras pessoas da forma que deseja ser tratado, e isso independente das pessoas retribuírem o bom tratamento que recebem. 

 

Assim como Deus faz o bem àqueles que são indiferentes a Ele, da mesma forma temos de fazer o bem àqueles que não nos amam. Deus faz nascer o sol sobre o justo e o injusto, sobre o bom e o mal, sobre o grato e o ingrato, isto porque Ele é bondoso e misericordioso.

 

Se Deus que é Deus faz o bem até mesmo para com os maus e ingratos, quem somos nós para não fazer também? 

 

''Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, como cheiro suave''. (Efésios 5.1)

 

Então não deixe de praticar o que é correto aos olhos de Deus. Todos nós, devido a nossa natureza caída, temos dificuldades em amar, principalmente os inimigos, mas conte com a ajuda do Espírito Santo, pois é Ele quem nos auxilia em nossas fraquezas.

 '' Portanto sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste'' (Mateus 5:48).

 

Priscila Gomes

 

3 comentários:

  1. Eis um dos aspectos mais difíceis: o amar. Cumprir tal verbo é um dos maiores, se não o maior impedimento prático da vida cristã. Falamos muito do amor de Deus para conosco. É aquela ligação vertical entre o divino e o humano. Porém, não se pode falar em amor quando não há aquela ligação horizontal (homem x homem). O verdadeiro amor, em suma, somente se completa quando estamos em comunhão e paz com nossos próximos. Ora, também estão incluídos aqueles pelo qual no fundo não possuímos muita "apreciação".

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  2. É incontroverso que na sociedade há disputas e guerras. Eu tenho livro em que o autor chega a dizer que o crime, antes de ser algo horrendo, é um fenômeno natural em qualquer coletividade. O problema é que levamos tudo para o lado pessoal, como um ataque direto a nossa pessoa. Nos sentimos profundamente injuriados e talvez injustiçados. Contudo, devemos encarar o homem como ele é. Devemos amar nossos inimigos justamente por eles refletirem a realidade nua e crua da natureza humana (pois a regra é que o homem é mau).

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  3. Nós temos mesmo que amar nossos inimigos.

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